Para muitos homens e
mulheres de hoje do Pombalinho, elas foram as Professoras . Com as senhoras
Verónica da Silva Nunes e Maria José Martins Simões, muitos Pombalinhenses
aprenderam a juntar as primeiras letras e a fazer as diversas operações
aritméticas.
É comum fazer-se no
final de cada ano o balanço do que foi realizado em função de um determinado
planeamento ou objectivo devidamente programado. Há no entanto desempenhos e
actividades que estão longe desta lógica de avaliação perante o que foi ou não
feito, ou até mesmo se houve como agora se diz, resultados positivos na criação
do projecto concebido!
É por isso que
decorridos que são estes catorze meses desde a criação das duas páginas
dedicadas ao Pombalinho, que emerge de mim uma sensação de felicidade e
simultaneamente uma enorme gratidão, por reconhecer que afinal houve uma
correspondência àquilo que eu sempre achei ser preponderante para que a ideia
vingasse! Colocar os Pombalinhenses a falar e discutir a sua terra, de
modo a darem vida à história do Pombalinho e muito em particular ás vidas das
suas gentes, foi a ideia germinadora deste projecto!
Passado este tempo de
expectativa, devo reconhecer que houve um responsável primeiro para que tudo
isto tivesse acontecido...!!! Escrevia eu tímidas palavras na net com o intuito de registar qualquer
coisa sobre o Pombalinho, quando certo dia recebo um mail de um senhor chamado Guilherme
Afonso a residir em Maputo, perguntando-me quem era e que ligação eu tinha
àquilo que escrevia. È claro que preparei um resposta quase instantânea e a
partir daí tornamo-nos correspondentes assíduos de ideias e experiências, mas
acima de tudo, conterrâneos conhecidos e grandes amigos. Mas
logo em mim uma ideia se instalou: porque não criar um espaço na internet que permitisse aos Pombalinhenses que por razões várias se desligaram do
Pombalinho, recuperarem nas memórias publicadas a identidade das suas origens
porventura um pouco esquecidas e também tomarem conhecimento do
que de mais relevante fosse acontecendo na nossa terra?
E foi assim que nasceu
o Pombalinho em 25 de Agosto de 2005 e mais tarde o Pombalinhense em 11 de Outubro do mesmo ano. Mais
uma vez Guilherme Afonso foi de uma importância inquestionável neste
compartilhado arranque dos nossos espaços on-line, quer ao nível dos incentivos
simpaticamente endereçados mas também no envio de fotografias que fazem
inevitavelmente parte da história do Pombalinho. Mais recentemente o Fernando
Leal e a Teresa Cruz foram igualmente inestimáveis na colaboração que se dignaram
prestar a esta bonita caminhada iniciada em 25 de Agosto de 2005.
Hoje recordo o quanto
foi grato receber do Paulo Grais a primeira reacção via mail [...parabéns pelo excelente
trabalho na divulgação da nossa terra... porque também me considero do
Pombalinho, apesar de ter nascido em Lisboa. Toda a minha família tem origem no
Pombalinho e para mim é a minha terra.] ou da Tânia Martinho, um pouco depois [...É certo que muitas vezes, só
quando se está longe é que nos recordamos das nossas raízes e agora que tenho
uma filhinha faço questão de lhe dar a conhecer a história da minha terra e
este espaço será concerteza de eleição para reler crónicas e excertos de
documentos que há muito não saboreava.] ou ainda da Ana Gais [... alegria
e nostalgia foram os sentimentos que me assaltaram na última visita que fiz ao
site e quando li acerca do Páteo do Neto, pois o meu pai nasceu numa casa que
ainda se encontra nesse largo...] ou do José Luís [... sou
filho dessa linda terra que se chama Pombalinho... neste momento moro em Beja e
venho manifestar a grande alegria com que fiquei quando encontrei este blogger...] ou também da Maria Eugénia Hilário [... Peço
desculpa, pode dizer-me se é do Pombalinho para tão bem escrever sobre o mesmo
e os que nos são tão queridos? Parabéns !] e por último da Teresa Cruz [...Visitei pela primeira vez as
tuas (nossas) memórias. Parabéns pela iniciativa. Deves imaginar como fiquei
emocionada ao ver a foto de casamento dos meus pais. Obrigada ( até pela
lágrima que teima em correr pelo canto do olho).]
Estas são algumas das
manifestações que os meus conterrâneos tiveram a amabilidade de me presentear
durante esta ainda curta vida do Pombalinho e
do Pombalinhense , a todos vocês, Alexandre Martinho,
Ana Grais, Fernando Leal, Guilherme Afonso, João Condeço, Joaquim Mateiro,
Jorge Dias, José Luís, Liliana Figueiredo, Maria Eugénio Hilário, Paulo
Felisberto, Paulo Grais, Tânia Martinho e Teresa Cruz, o meu obrigado pelas
colaborações prestadas mas também por terem com as suas presenças nestes dois
espaços, alimentado a alma e a vida nesta apaixonante caminhada em prol do
nosso Pombalinho.
Desejo-vos a todos um Feliz Ano Novo.
Serigrafia_Serrão
Faria