28 dezembro 2006

Fim de Ano de 2006





Para muitos homens e mulheres de hoje do Pombalinho, elas foram as Professoras . Com as senhoras Verónica da Silva Nunes e Maria José Martins Simões, muitos Pombalinhenses aprenderam a juntar as primeiras letras e a fazer as diversas operações aritméticas.

É comum fazer-se no final de cada ano o balanço do que foi realizado em função de um determinado planeamento ou objectivo devidamente programado. Há no entanto desempenhos e actividades que estão longe desta lógica de avaliação perante o que foi ou não feito, ou até mesmo se houve como agora se diz, resultados positivos na criação do projecto concebido!

 É por isso que decorridos que são estes catorze meses desde a criação das duas páginas dedicadas ao Pombalinho, que emerge de mim uma sensação de felicidade e simultaneamente uma enorme gratidão, por reconhecer que afinal houve uma correspondência àquilo que eu sempre achei ser preponderante para que a ideia vingasse! Colocar  os Pombalinhenses a falar e discutir a sua terra, de modo a darem vida à história do Pombalinho e muito em particular ás vidas das suas gentes, foi a ideia  germinadora deste projecto!

Passado este tempo de expectativa, devo reconhecer que houve um responsável primeiro para que tudo isto tivesse acontecido...!!!  Escrevia eu tímidas palavras na net com o intuito de registar qualquer coisa sobre o Pombalinho, quando certo dia recebo um mail de um senhor chamado Guilherme Afonso a residir em Maputo, perguntando-me quem era e que ligação eu tinha àquilo que escrevia. È claro que preparei um resposta quase instantânea e a partir daí tornamo-nos correspondentes assíduos de ideias e experiências, mas acima de tudo, conterrâneos conhecidos e grandes amigos.   Mas logo em mim uma ideia se instalou: porque não criar um espaço na internet que permitisse aos Pombalinhenses que por razões várias se desligaram do Pombalinho, recuperarem nas memórias publicadas a identidade das suas origens porventura um pouco esquecidas e também  tomarem conhecimento do que  de mais relevante fosse acontecendo na nossa terra?

E foi assim que nasceu o Pombalinho em 25 de Agosto de 2005 e mais tarde o Pombalinhense em 11 de Outubro do mesmo ano. Mais uma vez Guilherme Afonso foi de uma importância inquestionável neste compartilhado arranque dos nossos espaços on-line, quer ao nível dos incentivos simpaticamente endereçados mas também no envio de fotografias que fazem inevitavelmente parte da história do Pombalinho. Mais recentemente o Fernando Leal e a Teresa Cruz foram igualmente inestimáveis na colaboração que se dignaram prestar a esta bonita caminhada iniciada em 25 de Agosto de 2005.

Hoje recordo o quanto foi grato receber do Paulo Grais a primeira reacção via mail [...parabéns pelo excelente trabalho na divulgação da nossa terra... porque também me considero do Pombalinho, apesar de ter nascido em Lisboa. Toda a minha família tem origem no Pombalinho e para mim é a minha terra.] ou da Tânia Martinho, um pouco depois [...É certo que muitas vezes, só quando se está longe é que nos recordamos das nossas raízes e agora que tenho uma filhinha faço questão de lhe dar a conhecer a história da minha terra e este espaço será concerteza de eleição para reler crónicas e excertos de documentos que há muito não saboreava.] ou ainda da Ana Gais [... alegria e nostalgia foram os sentimentos que me assaltaram na última visita que fiz ao site e quando li acerca do Páteo do Neto, pois o meu pai nasceu numa casa que ainda se encontra nesse largo...] ou do José Luís [... sou filho dessa linda terra que se chama Pombalinho... neste momento moro em Beja e venho manifestar a grande alegria com que fiquei quando encontrei este blogger...] ou também da Maria Eugénia Hilário [... Peço desculpa, pode dizer-me se é do Pombalinho para tão bem escrever sobre o mesmo e os que nos são tão queridos? Parabéns !] e por último da Teresa Cruz [...Visitei pela primeira vez as tuas (nossas) memórias. Parabéns pela iniciativa. Deves imaginar como fiquei emocionada ao ver a foto de casamento dos meus pais. Obrigada ( até pela lágrima que teima em correr pelo canto do olho).]

Estas são algumas das manifestações que os meus conterrâneos tiveram a amabilidade de me presentear durante esta ainda curta vida do Pombalinho e do Pombalinhense , a todos vocês, Alexandre Martinho, Ana Grais, Fernando Leal, Guilherme Afonso, João Condeço, Joaquim Mateiro, Jorge Dias, José Luís, Liliana Figueiredo, Maria Eugénio Hilário, Paulo Felisberto, Paulo Grais, Tânia Martinho e Teresa Cruz, o meu obrigado pelas colaborações prestadas mas também por terem com as suas presenças nestes dois espaços, alimentado a alma e a vida nesta apaixonante caminhada em prol do nosso Pombalinho.

Desejo-vos a todos um Feliz Ano Novo.


Serigrafia_Serrão Faria






20 dezembro 2006

Natal 2006







A todos os meus conterrâneos, principalmente com os que de mais assíduamente tenho contactado na construção deste espaço do nosso Pombalinho, desejo-vos um Bom Natal e um Ano Novo muito Feliz.




19 dezembro 2006

As Professoras







Elas conseguiram ser uma referência no ensino da Instrução Primária na nossa terra e como este espaço se orienta primordialmente por enaltecer o positivismo das obras e das pessoas, aqui se regista em forma de contributo, para a história do Pombalinho, a publicação de uma cerimónia de homenagem na qual estas duas professoras foram agraciadas no ano de 1962.

Na foto e da esquerda para a direita, Verónica Nunes, Joaquim Felisberto, Francisco Cruz, Maria José, Maria do Carmo e Aníbal Condeço.



Colaboração Fotográfica e de Texto_ Teresa Cruz









18 dezembro 2006

António Martinho




António Martinho nasceu a 29 de Novembro de 1923, na freguesia do Reguengo do Alviela. Era filho de Gualdino Martinho e de Soldade Maria. A sua família era pobre, vivendo do trabalho do campo e da venda de alguns animais domésticos. Sempre foi um homem lutador, trabalhando desde muito cedo nas lides do campo e para um dos grandes lavradores da altura, Nuno Infante da Câmara. Por volta dos 20 anos é chamado para cumprir o serviço militar, onde esteve durante algum tempo destacado no arquipélago dos Açores.











De regresso à terra natal celebrou casamento com Gertrudes Ludovino dos Santos, do qual tiveram dois filhos.

Em finais da década de sessenta, com a vida um pouco já estabilizada e os filhos já um pouco crescidos, decidem abandonar o Reguengo e irem viver para a freguesia do Pombalinho.

 Nesta terra, construíram uma habitação e adquiriram algumas pequenas propriedades das quais cultivando principalmente de tomate e melão empregaram um grande número de pessoas, quer elas fossem do Pombalinho, Azinhaga ou até mesmo do Reguengo. António Martinho veio a falecer vitima de doença prolongada, em Julho de 2003.


Colaboração Fotográfica e de Texto_ Alexandre Martinho





12 dezembro 2006

Corte da verga em 1948!




Como este espaço é feito de memórias, consideravelmente influentes na história do Pombalinho, insere-se com todo o mérito nesta lógica de percurso, a fotografia hoje publicada. 

Nesse longínquo ano de 1948, fábricas de vidro da Marinha Grande compraram nas zonas de percurso dos rios Alviela e Almonda, mais própriamente nas localidades de Reguengo do Alviela, Pombalinho, Alcanhões, São Vicente do Paúl, Pernes e Torres Novas, tudo o que era verga de salgueiro e de vimieiro para o empalhamento de garrafões. Os patrões dessa região considerada, o maior centro da Indústria Vidreira do país, delegaram em Joaquim Saúde ( natural de São Vicente do Paúl mas a residir no Pombalinho juntamente com seus irmãos Ezequiel e Maria Saúde) a contratação de pessoal do Pombalinho para o corte e execução do trabalho nas povoações acima referenciadas.

 Num terreno localizado em Reguengo do Alviela, propriedade de Veríssimo Abadeço e onde parte deste serviço foi executado, podem-se identificar nesta fotografia os que tiveram ao fim de quase sessenta anos, uma inesperada e pública contribuição para a história do Pombalinho, ou se quisermos, para a nossa história. Assim sendo, da esquerda para a direita, Manuel Grais, António Maria Duarte, José Afonso, Joaquim Duarte, Izidoro Duarte, mulher de Verissímo Abadeço, Veríssimo Abadeço e Francisco Cavaco.



Fotografia_Guilherme Afonso
Texto _Guilherme Afonso e Manuel Gomes 






05 dezembro 2006

Classe Primária de 1942





Este documento fotográfico contribui com toda a certeza para uma crescente valorização deste espaço, que se quer que seja, um pouco da história do Pombalinho. A gentileza que propiciou esta publicação é de Teresa Cruz e segundo suas próprias palavras, esta fotografia,  registada na escadaria de entrada onde hoje está sediada a Junta de Freguesia e o Posto de Saúde, refere-se a uma certa 2ª classe da Instrução Primária do ano de 1942.


Um olhar mais atento, permite-nos descobrir curiosidades bem interessantes sobre esta histórica classe da Escola Primária do Pombalinho. Com efeito, este grupo vestido à Mocidade Portuguesa e chamado ocasionalmente de “Pistoleiros”, participou num teatro infantil realizado no celeiro da Escola Velha, onde interpretou uma canção da autoria da Professora Maria José e com acompanhamento musical ao piano da D. Tinita ( irmã da D. Branca Menezes) . A letra da canção foi a seguinte:


Vejam as nossas pistolas,
são tubos de sabugueiro.
As balas são pobres bolas,
feitas de linho grosseiro.

Olhem, se estão com receio
de alguma bala perdida,
vai haver novo tiroteio
não fica ninguém com vida!

- Soldados!Apontar!Descarregar!Fogo! (gritava o chefe de turma, António Albano)

Mas não morrem...pois não morram,
que o nosso fogo não mata.
Toca a fugir, não nos corram,
os marotos à batata!

Toca a fugir, a correr, e salve-se quem puder.

A fugir... A correr... E salve-se quem puder!


Colaboração Fotográfica e de Texto _ Teresa Cruz e Francisco Cruz  









28 novembro 2006

O Boieiro





Esta é mais uma daqueles imagens  que, pausadamente observada, nos transporta para tempos e histórias irrepetivelmente vividas. Era com recurso à força animal que o homem nos trabalhos agrícolas  se fazia valer nas tarefas dimensionadas que iam para além da sua capacidade fisica.

 Os bois, numa determinada fase anterior à época da industrialização agrícola, eram os animais escolhidos para o desempenho desses trabalhos e nesta fotografia podemos ver,  exemplarmente conduzido pelo António Carréis, um desses caraterísticos carros de bois.




Colaboração fotográfica_Guilherme Afonso



12 novembro 2006

Victória da Silva




Ao som dos seus acordes musicais, muitos namoros se iniciaram, algumas famílias de hoje se então constituíram e quem sabe, um sem número de homens e mulheres da nossa terra se desinibiram no relacionamento humano, quando os tempos ainda eram demasiado preconceituosos e retrógados socialmente.

Victoria da Silva dedicou-se à profissão de acordeonista, abrilhantando como ninguém os bailes da nossa terra! Havia sempre um clima de festa onde quer que se realizasse a sua actuação musical, ela foi a nossa entretrainer nos festejos dos santos populares quando estes ainda tinham as ruas do Pombalinho como palcos previlegiados, ou nos tradicionais bailes da pinha normalmente realizados na Casa do Povo. Os seus corridinhos, paso dobles ou tangos, eram sempre razão mais que justificada para uma presença assídua dos Pombalinhenses, de todos os Pombalinhenses, porque naqueles tempos a idade ausentava-se misteriosamente desses grandes convívios musicais.

Mas a vida, esse imprevisível destino que nos comanda durante toda a nossa existência, pregou-lhe uma grande partida! Acometida por doença incurável, cedo partiu do convívio de todos nós. Não se apagará no entanto das nossas memórias aquele sorriso contagiante em palco sempre que descobria um qualquer namorico a desabrochar, enquanto interpretava as suas músicas e nos fazia a todos muito mais felizes.


Victória Piedade da Silva, a nossa acordeonista, nasceu em 19 de Janeiro de 1951, vindo a falecer no dia 3 de Abril de 1974, mas manter-se-á bem viva, estou certo, na memória de todos os Pombalinhenses que tiveram o privilégio de a conhecer e a acompanhar durante toda a sua vida.




01 novembro 2006

Dr. Victor Semedo



O Dr. Victor Semedo é uma figura, que ficará para sempre, ligada  à história recente do Pombalinho. Uma personalidade que ficou referenciada na vida dos Pombalinhenses, que viam naquela figura franzina e sempre de uma imensa cordialidade, a solução "milagrosa"  para os seus padecimentos.


 O Dr. Semedo tinha uma área de intervenção médica que abrangia o Pombalinho, Vale de Figueira e Azinhaga! De bicicleta e  já mais tarde no seu velhinho citroen de "dois cavalos", utilizava estes meios de  transporte  nos serviços médicos domiciliários, sempre que para tal era solicitado a qualquer hora do dia ou da noite. Foi um verdadeiro "João Semana"  para as gentes do Pombalinho, que num gesto de muita nobreza, lhe prestou um justíssima homenagem no ano de 1982.




21 outubro 2006

Entrada de Touros






Entrada de touros no Pombalinho pela estrada do campo, assim era designada a rua Manuel Monteiro Barbosa, no ano de 1948. É um belo registo histórico da nossa terra, caraterizando particularmente um dos modos de vida mais emblemáticos das gentes do Ribatejo.



Colaboração_Fernando Leal




13 outubro 2006

Pérola futebolística I








Continuando a história futebolística da nossa terra, temos hoje o grato prazer de publicar esta fotografia extraordinária de mais uma equipa representativa do Pombalinho. Esta formação de dificil constituição numérica como se pode verificar pela fotografia, deslocou-se à Azinhaga no ano de 1948 a fim de participar num encontro de carácter particular.

Para a história deste jogo alinharam, de pé e da esquerda para a direita, António Duarte "Fagunto", Alberto Gomes, António Leal, António Maria Duarte e Manuel Barão. Em baixo e pela mesma ordem, Manuel Bernardino, António Domingos, Ezequiel Mateiro, Guilherme Afonso, Alberto António e Manuel Mateiro. Como nota de curiosidade, o Alberto António figurava nesta equipa, precisamente para colmatar a dificuldade de convocação do 11º jogador.




Colaboração no texto e na fotografia_Guilherme Afonso



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12 outubro 2006

Pérola futebolística!






"Recordação do desafio de futebol realizado no Reguengo do Alviela contra a selecção local em que vencemos por 3-0.

Manuel Leal
Reguengo do Alviela em 14-5-1950" 

Este, o texto integral que está manuscrito no verso desta fotografia, ilustrando assim, esta memorável selecção de futebol do Pombalinho.

 Formaram esta equipa, de pé e da esquerda para a direita, Joaquim Felisberto, Manuel Mateiro, Manuel Barão, António Domingos, António Justino "Canário", Clemente e Carlos Cavaco. De joelhos e pela mesma ordem, Manuel Leal, "Patim", José Leal, António Duarte "Fagunto" e Ezequiel Leal. É evidente que a esta distância temporal há que salvaguardar sempre qualquer identificação menos rigorosa, por isso, agradece-se contacto apropriado ao autor deste espaço, sempre que se justificar qualquer alteração ao publicado.



Colaboração_Fernando Leal/Guilherme Afonso











10 outubro 2006

Os nossos Craques!








Quem não se lembra destes craques em representação do Vera Cruz Futebol Clube? O grande defesa central que foi o Carlos Feijão, tendo atravessado várias gerações como grande impulsionador do futebol no Pombalinho, o voluntarismo do João Bispo, a grande capacidade de organização do Ezequiel Mateiro e o fabuloso pé esquerdo do Ezequiel Leal, eram alguns dos grandes trunfos que o Pombalinho dispunha para os desafios em que participou nos vários Campeonatos de futebol patrocinados pela FNAT.



Foto_Guilherme Afonso Ano_1964




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03 outubro 2006

Vera Cruz Futebol Clube III







Com esta fotografia alusiva a mais uma das equipas que representaram galhardamente as cores do Vera Cruz nos Campeonatos da FNAT, terminamos esta memorável viagem por tempos inesquecíveis na vida de todos nós e muito especialmente dos que participaram activamente na dignificação deste projecto desportivo no Pombalinho. A eles se deve muito no ambito do melhor conhecimento da nossa terra, por gentes da região Ribatejana.

Para as nossas memórias, de pé e da esquerda para a direita, Manuel Braga, Duarte Cruz, António Domingos, José Guilherme, José Bacalhau, Carlos Feijão, António Bento, José Gomes e Francisco Cruz. De joelhos e pela mesma ordem, João Bispo, Ezequiel Mateiro, Diamantino Teixeira, Ezequiel Leal e Luis Conceição.


Nesta publicação das memórias do Vera Cruz Futebol Clube, nunca é demais realçar que este trabalho só foi possível de realizar, devido à prestável colaboração do nosso conterrâneo Fernando Leal.




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Vera Cruz Futebol Clube II







Continuando a publicação de equipas de futebol que fizeram história na vida desportiva do Pombalinho, esta é mais uma que pertence à galeria daquelas que tanto brilharam no antigo campo desportivo das Ónias em representação do Vera Cruz Futebol Clube.

Recorda-se então, de pé e da esquerda para a direita, João Nunes, António Domingues, Carlos Feijão, José Galvão, Luis Conceição, João Barros, António Bento “Charola” e José Gomes. De Joelhos e pela mesma ordem, Ezequiel Mateiro, Diamanto Teixeira, Ezequiel Leal, Joaquim Vieira e Justino.



Colaboração_Fernando Leal


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02 outubro 2006

Vera Cruz Futebol Clube I







Pela presença simbólica de três individualidades nesta fotografia, Manuel Braga, Duarte Cruz e Francisco Cruz, presume-se que talvez tivesse sido esta a equipa que teve a honra de estrear o novo equipamento do Vera Cruz Futebol Clube no ano de 1964.

De pé, da esquerda para a direita, Manuel Braga, Duarte Cruz, A.Manuel Leal, António Domingos, Ezequiel Mateiro, José Bacalhau, Carlos Feijão, António Bento, José Guilherme, José Gomes e Francisco Cruz. De joelhos pela mesma ordem, Joaquim Vieira, João Bispo, Diamantino, Ezequiel Leal e Luis Conceição.



Colaboração_Fernando Leal /Foto_Guilherme Afonso



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01 outubro 2006

Vera Cruz Futebol Clube







Esta já se podia considerar uma equipa estruturalmente organizada. Equipamento que simbolizava o clube do Vera Cruz Futebol Clube, campo próprio nas Ónias para a realização dos jogos oficiais, corpo directivo e muita vontade de defender as cores futebolíticas do Pombalinho.

De pé podemos reconhecer da esquerda para a direita, Duarte Cruz, A.Manuel Leal, António Domingos, Izidoro,  Manuel Maria “Rabeca”, Carlos Feijão, Antonio Bento “Charola” e José Gomes. De joelhos pela mesma ordem, Joaquim Vieira, Ezequiel Mateiro, Diamantino, Ezequiel Leal e Luis Conceição.



Colaboração_Fernando Leal







30 setembro 2006

Casamento Sofio Félix






Um casamento é sempre noticia, numa aldeia como a do Pombalinho. É um verdadeiro acontecimento social! É um dia festivo para os noivos e uma oportunidade de reencontros tantas vezes adiados para os convidados.










Neste espaço dedicado ao Pombalinho é muito grtificante poder proporcionar a todos os Pombalinhenses o reavivar de memórias com a visualização destes grandes momentos. Hoje é a vez do Sofio Félix e a sua esposa Deolinda Gandarez, tendo o acontecimento ocorrido no ano de 1956.






26 setembro 2006

Pombalinho no ano de 1964





Rua Barão de Almeirim.










Rua Santo António.






Estas duas fotografias são bem elucidativas da vida urbana do Pombalinho nos anos sessenta do século passado. Talvez um pouco distanciadas no tempo entre elas! Na  Rua Barão de Almeirim o clima aparenta ameno e solarengo, com o céu ligeiramente  nublado! Já  na  Rua de Santo António não se pode dizer o mesmo, as poças de água existentes são bem elucidativas   da época do ano em que este registo foi efectuado.

Como  curiosidade, verifica-se que no ano a que esta fotografia se reporta, a oficina do Joaquim Felisberto se situava ainda, onde hoje é o Café do José Narciso.




Colaboração_Guilherme Afonso







07 setembro 2006

Casamento Francisco Cruz



Não há muitos anos, qualquer casamento que se realizasse no Pombalinho era acontecimento que afectava uma parte significativa da comunidade desta terra. Tudo começava pela preparação da boda!Havia que ter, já criados, quantidade suficiente de  galináceos a alguns caprinos para a ementa do dia da boda! O arranjo  e preparo do salão onde se iria festejar a união dos recém casados também requeria os cuidados necessários. Rigorosamente os trabalhos começavam sempre uns dias antes. Era da praxe, preparar a célebre terrina de arroz doce com o bolo da noiva para ofertar às pessoas a quem os pais dos noivos consideravam merecê-la!

Hoje tudo isso se perdeu, os noivos juntam-se na igreja, se for o caso, e depois toda a comitiva parte a caminho de um bom restaurante com roteiro já préviamente traçado e com tudo já preparado e organizado sem mais qualquer demora ou contratempo.


Mas como este espaço é feito de memórias aqui relembramos dois momentos registados, em fotografia, de como eram afinal os casamentos por volta do fim da década de cinquenta do século passado, no caso, a cerimónia religiosa e a iniciação da preparação da ementa, do casamento de Ana Leal e  Francisco Cruz.









 Colaboração Fotográfica - Fernando Leal


05 setembro 2006

Excursionistas Pombalinhenses!






Diz a legenda desta fotografia "Recordação de Alcobaça". Hoje é um verdadeiro caminho às memórias, tentar identificar as pessoas que fizeram parte deste grupo excursionista do Pombalinho e o motivo que as levou a ir até Alcobaça. Pela presença de algumas personalidades, pode-se pensar com fortes probalidades de se ter tratado de uma viagem que tivesse a ver com as andanças teatrais ( ano 1960/61 ?!!!) que na época se realizavam no Pombalinho! 


De entre outros, reconhecem-se, Manuel Gomes (Calvaria), Francisco Cruz, Duarte Cruz, Maria Adelaide Leal, Florência Freire, Francisco Duarte, Verissímo Duarte, Ezequiel Leal, Ema Minderico, Francisco Minderico, Maria Adelaide, Manuel Braga, Ema Braga, Milai Braga, José Rodrigues e Evangelina Barros.   




Colaboração_Fernando Leal








31 agosto 2006

Classe da Escola Primária 1963/64






Esta é mais uma fotografia de uma certa classe da instrução Primária que frequentou a Escola do Pombalinho! O momento foi registado no ano de 1963 em  frente à actual sede da Junta de Freguesia Pombalinho..


Olhando atentamente para estes rostos, verificamos fácilmente como o tempo é implacável na sua rápida caminhada, apesar de deixar sempre um sinal fisionómico em cada olhar, em cada perfil, ou até em cada sorriso. Estas mulheres, hoje, irão com toda a certeza gostar de se verem, aqui neste espaço da sua terra.



Colaboração fotográfica _Fernando Leal

Blog Temático -  Escola Pombalinho 







03 março 2006

Manuel da Costa Braz















Manuel Costa Braz é concerteza o Pombalinhense que mais notoriedade atingiu a nível nacional. Militar de formação, tirou o Curso Geral Preparatório da Escola do Exército, depois o Curso Geral de Artilharia e finalmente o Curso Geral e Complementar do Estado Maior. Está na reserva desde 1981.









Participou na preparação do 25 de Abril de 1974, na elaboração do Documento de Cascais, Programa do Movimento das Força Armadas e Documento dos Nove em Julho/Agosto de 1975.








Artigo do "O Jornal" de 26 Agosto de 1976, sobre o Programa do 1º Governo Constitucional.











Foi Adjunto Militar do Primeiro Ministro Palma Carlos no 1º Governo Provisório em Junho/Julho de 1974. Foi Embaixador dos Serviços Externos do Ministério dos Negócios Estrangeiros em Julho/Dezembro de 1975.








Integrou o 2º e 3º Governos Provisórios chefiados por Vasco Gonçalves, como Ministro da Administração Interna, organizando o Recenseamento Eleitoral e preparando as Eleições para a Assembleia Constituinte.














Desempenhou o cargo de Ministro da Administração Interna no 1º Governo Constitucional, chefiado por Mário Soares.










Foi Ministro Adjunto do Primeiro Ministro para a Administração Interna do 5º Governo Constitucional, chefiado por Maria Lourdes Pintasilgo em 1979/80, promovendo e organizando as Eleições Autárquicas e Legislativas de 1979.











Entrevista concedida ao "O Jornal" em Agosto de 1979, como Ministro Adjunto para a Administração Interna do Governo de M Lourdes Pintasilgo















Entrevista concedida ao "O Jornal" em Outubro de 1976 como Ministro da Administração Interna.












"O Provedor de Justiça é, na essência, um elo de ligação entre os cidadãos e o Poder. Não tem poderes de decisão - por isso, não manda, não impõe, não constrange os poderes públicos. Mas, sugere, convence pela força da razão, persuade pela boa fundamentação das posições assumidas em defesa dos direitos fundamentais dos cidadãos. Por isso, o seu dever é estar, sempre e esforçadamente, ao lado daqueles cujas queixas e reclamações são suportadas pelo Direito ou estribadas pela Justiça. " Texto retirado daqui









Desempenhou o cargo de Provedor da Justiça nos anos de 1975 e 1976, por nomeação do Presidente da República.











Foi Alto Comissário contra a Corrupção por nomeação do Governo e depois por Eleição da Assembleia da República, entre os anos 1983 e 1993.










Geriu como Administrador a Hidroeléctrica de Cabora Bassa, durante os anos de 1979 a 1981. Desempenhou o cargo de Administrador da Empresa Ilídio Monteiro Construções em 1981/1983.

Finalmente foi Presidente do Conselho da Administração da Hidroeléctrica de Cabora Bassa no exercício de dois mandatos, no período de Maio de 1993 a Maio de 1999. Registe-se o facto da empresa HCB ter ficado reabilitada funcionalmente em Novembro de 1997 e Julho de 1998, após uma paragem de 14 anos.



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