António de Araújo
Vasques da Cunha Portocarrero, 1º Barão de Pombalinho (título criado por D
Maria II, Rainha de Portugal, por decreto de 08 de Maio de 1837) é oriundo de
uma notável família portuguesa descendente de Dom Raimundo Garcia, a quem o
conde de Portugal Dom Henrique de Borgonha doou o couto de Portocarreiro,
senhorio de que tomou o nome Dom Raimundo Garcia
de Portocarrero .
Nasceu no Porto em 20 de Abril de 1781 e é
filho de Francisco Luís de Brito de Araújo e Castro e de Ana Luísa da Cunha
Coutinho Osório e Alarcão de Portocarrero.
Sua mãe, 14ª Sra. da
Quinta da Torre em Villa Boa de Quires nasceu a 27 de Novembro de 1746 e morreu
a 6 de Maio de 1801 tendo casado por três vezes: 1ª com Filippe Carneiro de
Faria Pereira Manso, senhor dos Morgados da Parreira e da Serieira, Capitão Mor
de Ourém; 2ª em 1777 com Francisco Luíz de Brito Araújo e Castro, senhor da
Casa de Casal de Soeiro no Concelho dos Arcos, Cavaleiro da Ordem de Chr e
Desembargador do Porto , que nasceu a 12 de Março de 1733 e morreu a 20 de
Fevereiro de 1793; 3ª com o Desembargador José Cândido de Pina e Mello.
Casou em 1812 com Rita Mariana Giralda
Freire, viúva de Manuel Nunes Gaspar e mãe de Manuel Nunes Freire da Rocha, 1º
Barão de Almeirim.
Foi condecorado com a Cruz
Ouro da Guerra Peninsular, na
qual serviu, principiando em Capitão de Cavalaria na Leal Legião Lusitana e
finalizando em major do Regimento Nº3, Posto de que se demitiu. Em 1833 prestou
importantes serviços à causa da Rainha, foi Governador-Geral do Distrito de Santarém em 1846 e
Comandante do Batalhão Móvel dos Voluntários de Santarém.
Almeida Garrett a ele se refere nas Viagens na Minha
Terra: “No caminho encontrámos o
nosso antigo amigo, o Barão de Pombalinho, - barão de outro género, e que não
pertence à família lineana que nesta obra procurámos classificar para
ilustração do século -, cavalheiro generoso, e tipo bem raro já hoje da antiga
nobreza das nossas províncias, com todos os seus brios e com toda a sua
cortesia de outro tempo, que em tanto relevo destaca da grosseria vilã dessas
notabilidades improvisadas...
Vinha em nossa procura para nos guiar. Seguimo-lo.”
Vinha em nossa procura para nos guiar. Seguimo-lo.”
No Diccionario
bibliographico portuguez, é referenciado por Innocencio Francisco da Silva, “Em
uma contenda
forensa , suscitada entre elle
(Manuel Vieira da Silva, médico) e António de Araújo Vasques da Cunha, que
morreu barão de Pombalino, por parte dos herdeiros de Manuel Nunes Gaspar,
capitão-mór de Santarém, sobre a validade da mercê que D.JoãoVI fizera ao
physico-mór de uns accrescidos no denominado monchão dos Coelhos, próximo às
lezírias do Ribatejo, publicaram-se de ambos os lados pela imprensa memorias em
que cada um dos contendores allegava os seus direitos contra os do
adversário...”
3 comentários:
Por mero acaso visitei o seu Blog. Demorei-me nele o suficiente para lhe cominicar o quanto o apreciei.
Registei-o numa página dos que voltarei a visitar,
Cumprimentos
Caro Fernando!
Muito obrigado pela visita assim como pela simpatia manifestada nas suas breves palavras!
Um Abraço
Quero pedir desculpas, mas a alusão que fiz ao relógio da igreja, não foi a menosprezar, mas sim a quantificar a antiguidade da mesma, mas a verdade é que já o vi sem funcionar, provavelmente foi reparado.
O seu comentário no meu espaço levou a que por mera curiosidade eu viesse espreitar.
Qual não foi o meu espanto ao deparar-me com fotos dos meus tios Diamantino, Chico Bento, Alcides e Manuel Barros.
Sou casada com um neto de um dos homens mais conhecidos no Pombalinho.
Paula Ferreira
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