A propósito de mais uma
descarga poluente no Rio Alviela , veio-me à
memória o tempo das cheias do Rio Tejo. Logo que as águas baixavam de nível e
se escoavam em grande parte pelo caudal do nosso maior rio, era hora dos mais
experientes e dedicados à pesca da enguia, prepararem o remolhão ( isco preparado de minhocas enfiadas longitudinalmente
numa linha) e esperarem pela noite para lançarem a sua sorte no Rio Alviela.
Hoje já não é assim, a
poluição proveniente pela incúria dos homens muito tem contribuído para a morte
lenta do rio, por isso é que esta imagem do nosso conterrâneo Júlio Freire a
pescar na margem do Alviela por volta dos anos sessenta, provoca uma nostalgia
a quem tem da natureza, um bem inestimável a que todos devíamos
obrigatóriamente preservar.
Colaboração Fotográfica_Guilherme Afonso
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