08 fevereiro 2018

Cheias de 1840/41


Em pleno inverno do ano de 1840 e o Pombalinho acabara de ter sido assolado por mais uma das grandes cheias do rio Tejo. Imensos prejuízos materiais atingiram os moradores da nossa terra, com maior incidência nas suas zonas mais baixas. Com o intuito de  minimizar os efeitos devastadores que a cheia provocou entre a população atingida do distrito de Santarém, foi criada por nomeação da rainha D. Maria II e ao abrigo do Decreto de 15 de Fevereiro de 1841, uma  Comissão de Auxílios para angariação de géneros alimentícios, roupas, dinheiro e a sua sequente distribuição pelas pessoas mais afectadas.

Um livro publicado pela Imprensa Nacional de Lisboa descreve pormenorizadamente a listagem dos donativos que foram distribuídos à população de Azinhaga e Pombalinho (1ª distribuição) + Reguengo (5ª distribuição), vítima da subida anormal das águas do Tejo no final de ano de 1840, princípio de 1841.

Por ilustrarem este particular contexto de vida dos nossos conterrâneos, no longínquo ano de 1840, não quisemos deixar de publicar no “Pombalinho” excertos do referido livro, assim como cópia do Decreto Real que deu origem a uma campanha de solidariedade para com as gentes das zonas mais alagadas pela subida anormal do nível das àguas do Rio Tejo.








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Folha  10/10




Curiosidades:
Arratel – Antiga medidade peso equivalente a 459 gramas.
Baeta – Pano de lâ felpudo.
Côvado – Antiga medida de comprimento equivalente a 0.66 metros.
Quarta – Antiga medida capacidade equivalente a 3,45 litros


Ligação relacionada -  Cheias no Pombalinho 




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