Em pleno
inverno do ano de 1840 e o Pombalinho acabara de ter sido assolado por mais uma das
grandes cheias do rio Tejo. Imensos prejuízos materiais atingiram os moradores
da nossa terra, com maior incidência nas suas zonas mais baixas. Com o intuito
de minimizar os efeitos devastadores que a cheia provocou entre a
população atingida do distrito de Santarém, foi criada por nomeação da rainha
D. Maria II e ao abrigo do Decreto de 15 de Fevereiro de 1841, uma
Comissão de Auxílios para angariação de géneros
alimentícios, roupas, dinheiro e a sua sequente distribuição pelas pessoas mais afectadas.
Um livro publicado pela
Imprensa Nacional de Lisboa descreve pormenorizadamente a listagem dos donativos que foram distribuídos à população de Azinhaga e Pombalinho
(1ª distribuição) + Reguengo (5ª distribuição), vítima da subida anormal das
águas do Tejo no final de ano de 1840, princípio de 1841.
Por ilustrarem este particular contexto de vida dos nossos conterrâneos, no longínquo ano de 1840, não quisemos deixar de publicar no “Pombalinho” excertos do referido livro, assim como cópia do Decreto Real que deu origem a uma campanha de solidariedade para com as gentes das zonas mais alagadas pela subida anormal do nível das àguas do Rio Tejo.
Folha 1/10
Folha 2/10
Folha 4/10
Folha 5/10
Folha 6/10
Folha 7/10
Folha 8/10
Folha 9/10
Curiosidades:
Arratel – Antiga medidade peso
equivalente a 459 gramas.
Baeta – Pano de lâ felpudo.
Côvado – Antiga medida de
comprimento equivalente a 0.66 metros.
Quarta – Antiga medida capacidade
equivalente a 3,45 litros
Ligação relacionada - Cheias no Pombalinho
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