10 abril 2007

Guilherme Afonso - Escritor









Guilherme Afonso estreou-se literariamente em 28 de Julho de 1959, com um conto publicado no “Diário Ilustrado” de Lisboa. Depois, outros seus trabalhos surgiram naturalmente, como “Um conto... e Quinhentos” em 1963, “Amor não se Vende” em 1973, “Para uma Descolonização Mental” em 1974 , “O Futuro da Revolução” e “Abatido ao Efectivo” em 1979 .

O livro que escolhemos foi publicado no ano de 1988, intitula-se “Circuito” e é como o seu autor o define, "os contos que fui escrevendo ao longo de trinta anos com intermitências mais ou menos prolongadas." E de entre esses contos há um muito especial ..., bem, mas vamos às suas próprias e elucidativas palavras, contextualizadas em Nota do Autor deste mesmo livro “… O leitor verificará, todavia, que incluí no livro um desses contos cuja acção se situa nesse espaço longínquo – um espaço em que nasci e atingi a idade adulta e em que, portanto, o fundamental do que sou e penso se formou.

Dois motivos me levaram a incluí-lo. Um, é o facto de ele aludir, com oliveiras e vinhas, a uma realidade que não está limitada ao espaço em que há oliveiras e vinhas: é a realidade dos explorados e daqueles que sofrem de alguma inferioridade física ou de certo de doenças (no caso de “ O Zé Hóstia” , a sua débil compleição e os ataques epilépticos do protagonista). O outro é considerá-lo eu um dos meus contos mais conseguidos e gostar muito dele, talvez porque também gostava muito daquele a quem roubei bastante para dar corpo ao meu Zé Hóstia – um dos meus companheiros camponeses durante muitos anos."  






Para a leitura integral do "Zé Hóstia", clicar em  Circuito 








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