Têm sido vários os
vestígios arqueológicos encontrados no Pombalinho, que testemunham a
presença romana nesta zona do Ribatejo. Os mais importantes serão porventura,
como é do domínio público, os belíssimos exemplares de jarras e fíguras
míticas que se encontram devidamente preservados no Museu
Nacional de Arqueologia ! No entanto, outros têm
merecido ao longo dos tempos, a curiosidade e o encanto
de quem os encontra, com especial interesse para os coleccionadores!
Estamos a referir-nos, particularmente, à numismática. É um hobby que permite através das moedas, uma
leitura interessante, também, da própria História! No
Pombalinho algumas têm sido encontradas, muitas delas constituíndo
verdadeiros espólios familiares. O belissimo exemplar que aqui
publicamos, só possível pela acção gentil de José Braz Barrão, é bem
o sinal de que afinal a História estará inevitávelmente sempre
por contar!
Descrição
da moeda:
Anverso - DN ARCADIUS PF AVG - Cabeça à direita com diadema
de pérolas.
Sendo
que, DN - Dominus Noster, (Nosso Senhor); PF - Pius
Felix (Piedoso e Feliz) e AVG - Augustus (Augusto).
Reverso - GLORIA ROMANORUM
Marca de oficina: SMHH
Arcádio (Arcádius) foi
Imperador Romano de 383 a 408. Nasceu na Hispânia, foi o filho mais velho
do imperador Teodósio I e Aelia Flacila, e irmão de Honório, que iria se tornar
o imperador romano do Ocidente. Seu pai declarou-o um Augusto e co-regente da
metade Oriental do império, em Janeiro de 383, com apenas seis anos de idade.
Seu irmão mais novo também foi declarado Augusto em 393, para a metade
Ocidental. (Continuação do texto AQUI )
.
2 comentários:
Magníficas peças. Os meus parabéns ao José Braz Barrão.
Lembro-me de ter ouvido o meu pai dizer que, na horta do António Palmeirão, haviam descoberto, a certa altura, vestígios arqueológico, e que haveria mais ai por perto, mas que o acontecimento fora abafado para não se prejudicar os proprietários desses terrenos. E dizia também o meu pai que os bocados de chão bonitos que se viam, servindo de soleira, à entrada de algumas casas da parte sul da Rua Joaquim Gonçalves Ferreira, tinham sido retirados desse vestígios. Dizia ainda o meu pai que a descoberta na horta do Palmeirão se devera ao facto de, um dia, ao regar-se a horta, ter a água começado a infiltrar-se pelo chão a baixo que nunca mais acabava.
Algo de verdade nisto? Creio que sim.
Guilherme Afonso
Bom dia Manuel, espero chegar a 13 de Junho de 2011, mas ainda falta uns dias, desculpe a intromissão mas é melhor emendar a data, não nos vamos adiantar demais corremos o risco de não recebermos o vencimento deste mês. Luísa Sacola
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