13 maio 2011

Moedas Romanas!


Têm sido vários os vestígios arqueológicos encontrados no Pombalinho, que testemunham a  presença romana nesta zona do Ribatejo. Os mais importantes serão porventura, como é do domínio público,  os belíssimos exemplares de jarras e fíguras míticas que se encontram devidamente preservados no   Museu Nacional de Arqueologia ! No entanto,  outros têm merecido  ao longo dos tempos, a  curiosidade  e o encanto de quem os encontra, com especial interesse para os coleccionadores! Estamos a referir-nos, particularmente, à numismática. É um hobby que permite através das moedas, uma leitura interessante, também,  da própria História! No Pombalinho algumas  têm sido encontradas, muitas delas constituíndo verdadeiros espólios familiares.  O belissimo exemplar que aqui publicamos, só possível pela acção gentil de  José Braz Barrão, é bem o sinal de que afinal a História estará  inevitávelmente sempre por contar!




Descrição da moeda:

Anverso - DN ARCADIUS  PF AVG - Cabeça à direita com diadema de pérolas.
Sendo que,  DN - Dominus Noster, (Nosso Senhor);   PF - Pius Felix (Piedoso e Feliz)  e  AVG - Augustus (Augusto).

Reverso -  GLORIA ROMANORUM

Marca de oficina: SMHH


Arcádio (Arcádius) foi Imperador Romano de 383 a 408.  Nasceu na Hispânia, foi o filho mais velho do imperador Teodósio I e Aelia Flacila, e irmão de Honório, que iria se tornar o imperador romano do Ocidente. Seu pai declarou-o um Augusto e co-regente da metade Oriental do império, em Janeiro de 383, com apenas seis anos de idade. Seu irmão mais novo também foi declarado Augusto em 393, para a metade Ocidental.  (Continuação do texto  AQUI )


Colaboração de José Braz Barrão


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2 comentários:

Guilherme Afonso disse...

Magníficas peças. Os meus parabéns ao José Braz Barrão.
Lembro-me de ter ouvido o meu pai dizer que, na horta do António Palmeirão, haviam descoberto, a certa altura, vestígios arqueológico, e que haveria mais ai por perto, mas que o acontecimento fora abafado para não se prejudicar os proprietários desses terrenos. E dizia também o meu pai que os bocados de chão bonitos que se viam, servindo de soleira, à entrada de algumas casas da parte sul da Rua Joaquim Gonçalves Ferreira, tinham sido retirados desse vestígios. Dizia ainda o meu pai que a descoberta na horta do Palmeirão se devera ao facto de, um dia, ao regar-se a horta, ter a água começado a infiltrar-se pelo chão a baixo que nunca mais acabava.
Algo de verdade nisto? Creio que sim.
Guilherme Afonso

Anónimo disse...

Bom dia Manuel, espero chegar a 13 de Junho de 2011, mas ainda falta uns dias, desculpe a intromissão mas é melhor emendar a data, não nos vamos adiantar demais corremos o risco de não recebermos o vencimento deste mês. Luísa Sacola