31 março 2007
As Fogaceiras
Desde serem
consideradas um antigo imposto também chamado de fumagem, passando por enfeite
que as moças levavam nas procissões, ou até aos bolos que em festas populares
se oferecem às igrejas para depois serem leiloados, as fogaças e as fogaceiras
são presenças insubstituíveis nalgumas festas populares do nosso país.
No Pombalinho por testemunhos escritos e presenciais que existem,
elas também integraram os variadíssimos programas de Festas organizadas na
nossa terra. As Fogaceiras tinham características de missão, que era, a recolha
pelas ruas da aldeia das fogaças ofertadas para que posteriormente pudessem ser
leiloadas. Já nos referimos a elas no longínquo ano de 1948, hoje publicamos
umas outras que integraram as Festas do Pombalinho no ano de 1975.
Este
momento foi registado na Rua António Eugénio de Menezes em frente à quinta de
Joaquim de Menezes e podem-se reconhecer de entre outras, a Otelinda e a Lena
Melão.
Neste
grupo, da esquerda para a direita identificam-se, a Hilária, a Ana Maria, a
Otelinda, a Lucilia, a Alice, a Domicília e a Lena Melão.
Finalmente,
o mesmo grupo em desfile na Rua 5 de Outubro. Reconhecem-se, a Otelinda, a
Lucilia, a Cila, a Ema e a Ana Maria.
27 março 2007
Festas de 1948 !
Sempre foram tradição no Pombalinho as festas anuais de caracter
popular, realizadas num ambiente de grande alegria e dedicação, em que toda a
população se envolvia e participava. Eram os arraiais, as quermesses, actuações
musicais das quais se destacavam os fados de Coimbra, cavalhadas, enfim, um sem
número de divertimentos para satisfação e gáudio de todos os Pombalinhenses. Neste prospecto
aqui reproduzido, pode-se testemunhar parte do programa dessa Festa em Honra e
Louvor do Mártir S. Sebastião, realizada no Pombalinho nos dias 31 de Julho, 01
e 02 de Agosto de 1948.
Programa completo das Festas.
O desfile das fogaceiras
com o Luis dos Reis aparentemente na orientação do mesmo na Rua Barão de
Almeirim. Esta fotografia refere-se ao segundo dia dessas deslumbrantes Festas,
como a própria Comissão de Organizadora as cassificou em título de cartaz
promocional.
Aqui,
o mesmo grupo de fogaceiras ainda na Rua Barão de Almeirim e já bem perto da
Igreja Matriz do Pombalinho .
Nesta fotografia
podemos apreciar de uma forma mais pormenorizada, duas fogaceiras que
participaram nessas Festas de 1948. São elas a Anita Martinho e a Violante
Cruz.
Colaboração Documental_Joaquim Mateiro.
Colaboração Fotográfica_ Guilherme Afonso.
20 março 2007
Pombalinho Histórico
- Sabia que ruas
existiam no Pombalinho no ano de 1900 ?
- E o que aconteceu na noite de 9 de Dezembro de 1870 na nossa
aldeia?
- Festa dos Tabuleiros no Pombalinho, diz-lhe alguma coisa?
- E quem era o proprietário da Quinta do Outeiro em 1841 ?
- E da Quinta de Fernão Leite, que padre era o seu proprietário no
ano de 1900 ?
- Sabia de quantas pipas era a produção de azeite na quinta da
Melhorada, no início do século passado?
A estas e muitas mais questões encontrará neste TEXTO as respostas certas,
podendo simultaneamente realizar uma belíssima viagem no tempo sobre o
Pombalinho do início do século vinte.
Editora - Empreza da Historia de Portugal
15 março 2007
Folclore - 1
É muito gratificante
sentirmos que este espaço, desde que foi criado, adquiriu uma dinâmica de
publicação muito regular, ultrapassando, modestamente, as expectativas mais
optimistas aquando da sua criação no mês de Setembro de 2005. Por isso nunca é
demais de realçar a valiosíssima colaboração prestada por um grupo de
conterrâneos que desde a primeira hora muito têm contribuído para a
consolidificação deste projecto, em construção, sobre a História do Pombalinho.
Hoje damos mais um bonito exemplo do que acabo de
escrever! Perante a recente publicação de algumas imagens referentes ao
último Rancho Folclórico existente na nossa aldeia, o nosso amigo Guilherme
Afonso abriu-nos mais uma excelente página histórica sobre o folclore no
Pombalinho, historiando de uma forma muito própria, o
retrato sentido desses tempos e dessas gentes que representaram
tradicionalmente a nossa terra.
E é para esse registo fotográfico que chamo a vossa atenção
e já agora porque não, recuarem um pouco no tempo e relembrarem toda esta gente
que há mais de cinquenta anos se voluntariaram em mais uma demonstração de
apego e carinho ao nosso Pombalinho.
Nesta fotografia
registada no dia 22 de Fevereiro de 1955 em frente à Igreja Matriz do
Pombalinho, conforme inscrição no verso da mesma, podem-se reconhecer de entre
outros, o José Afonso, o António Rufino, o Francisco Sousa (Mação), o José
Bacalhau, o Manuel Condeço (Rato), o António Maria, o Isidoro Narciso, o Carlos
Cordoeiro, o António Bento "Charola", o José Maria dos Santos, o
Diamantino Teixeira, o Acácio, o Joaquim Fataça e as senhoras, Carminda Antunes, Maria Alice
Correia, Ema Correia Minderico, Elvira Cordoeiro, Laurinda Antunes, Maria Adelaide Cavaco, Josefina, Anita Duarte, Helena Catita, Elvira Justino, Silvina Bacalhau e Luísa Barreiros.
Nesta
pose, da Josefina, podemos apreciar mais em pormenor as vestes deste Rancho
Folclórico de 1955.
Para texto mais elucidativo sobre a história dos Ranchos
Folclóricos que existiram nestes anos cinquenta no Pombalinho, clique AQUI
Colaboração Fotográfica e Dados Históricos_Guilherme Afonso
Texto_Manuel Gomes
Texto_Manuel Gomes
08 março 2007
Atleta Pombalinhense
No Pombalinho a prática
desportiva sempre teve no futebol a sua expressão máxima, dando origem, em períodos
diversos dos últimos cinquenta anos, à formação de equipas que tiveram
participações muito activas nos então organizados Campeonatos de Futebol da FNAT
e mais tarde INATEL (designação atribuída à mesma instituição depois de Abril
de 1974).
Salvaguardando algumas saídas de jogadores Pombalinhenses em representação outros clubes da região,
nomeadamente Azinhaga, Riachense, Goleganense e Leões de Santarém, não consta
que tivesse havido “voos mais altos” no campo desportivo.
Há no entanto uma excepção, ou duas melhor dizendo, e elas
chamam-se Guilherme Afonso e Ezequiel Mateiro. Deste último apenas se sabe que
esteve integrado na equipa de atletismo do Sport Lisboa e Benfica, quanto a
Guilherme Afonso e por generosidade deste, mais uma vez o Pombalinho acolhe o contributo testemunhado do
próprio de que a seguir vos damos conta. Mas vamos às suas próprias palavras,
para nos contar esta sua façanha como atleta do Sporting Clube de Portugal:
"...
È pena o cartão de sócio não ter data, mas penso ter sido passado em finais de
1950 ou princípios de 1951."
" ...Era assim naqueles tempos, passando de lado
por cima da fasquia, e não de costas, como passou a ser feito passados alguns
anos.
... Aquele que se vê de pé e de costas na fotografia do salto em altura é o professor Moniz Pereira, que foi meu treinador."
... Aquele que se vê de pé e de costas na fotografia do salto em altura é o professor Moniz Pereira, que foi meu treinador."
"... É que
enquanto eu estive na tropa fui atleta do Sporting Clube de Portugal. Não podia
ter feito grandes resultados, porque nem sequer alguma vez tinha visto uma
pista de atletismo, mas a todos os campeonatos regionais e nacionais que fui (e
fui a todos, naquela época – juvenis, juniores e seniores, num total de seis) e
em todas as provas em que entrei (comprimento, triplo-salto e altura), dei
pontos para a classificação, coisa que só acontecia até ao 6º classificado.
"
02 março 2007
Folclore no Pombalinho!
Ana Rita Vinagre, Pedro Tiago e Marta
Durante uma actuação nas Festas do Pombalinho
Ana
Rita Vinagre
Durante uma actuação nas Festas do Pombalinho
Portugal é de fortes
tradições folclóricas, não sendo possível vermos um corridinho,
um fandango ou um vira,
sem a presença e interpretação dos muitos ranchos folclóricos que existem de
norte a sul do país. Trajados tradicionalmente em representação das suas
regiões de origem, eles tem levado um pouco por todo o mundo a imagem de
Portugal.
No Pombalinho o folclore surgiu no
ano de 1950 com o nome de
Grupo de Danças e Cantares. Não se sabe quanto tempo durou a existência deste
Grupo, que pelos poucos testemunhos escritos era de composição reduzida. Mas décadas
passadas e no ano de 1992 é criado o último grupo de folclore da nossa terra
com a designação de Rancho Folclórico de Danças e Cantares do Ribatejo
Pombalinho com o intuito de divulgar os trajes e costumes Ribatejanos. Também
não foi muito duradoura a sua existência, mas mesmo assim o suficiente para
levar o nome do Pombalinho a outras paragens. Neste espaço recordamo-lo com
imensa saudade por via de algumas
referências fotográficas desse agrupamento.
Colaboração Fotográfica _ Jaime Vinagre
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