19 fevereiro 2010

Teatro no ano de 1944!


Voltamos ao teatro para mais uma vez irmos ao encontro do "Grupo da Récita do Pombalinho" e às actuações que protagonizaram no ano de 1944. São dois registos fotográficos que valem não só pela história que representam mas sobretudo pelo reconhecimento que este vasto grupo de pombalinhenses merece, por em tempos difíceis terem elevado o nome do Pombalinho a níveis de enorme significado cultural.




De entre outros, reconhecem-se, Francisco Borges, Arnaldo Fonseca, Joaquim Melão, Joaquim Alfaiate, Veríssimo Duarte, Diamantino Carvalho, Rui Borges, José C Presume, Rui Borges, Manuel Galvão, Francisco Duarte, Gertrudes Cunha, Diamantina Carvalho, Ana Maria e Ema Braga.









 De entre outros, reconhecem-se, Manuel Gomes, Gertrudes Cunha, Olímpia Borges, Ana Maria, Manuel Galvão, Francisco Duarte, Veríssimo Duarte, Adelina Presume, Rui Borges e Carlos Leal.


Para uma breve viagem pelo teatro realizado desde os longínquos anos quarenta do século passado até às últimas representações que tiveram lugar no Pombalinho, clique AQUI  ou no respectivo link inserido no subtítulo "Blogs Temáticos", localizado na coluna da esquerda deste blog.





17 fevereiro 2010

Mandado Intimação da PSP 1961!


Existem simples documentos antigos que lidos hoje, adquirem uma significativa importância histórica para se compreender melhor os métodos e políticas utilizadas pelos diversos poderes intituídos que então geriam o país. Na verdade, muitas das acções inerentes ao quotidiano dos cidadãos eram avaliadas porventura por uma única bitola e sem qualquer sinal pedagógico associado que revertesse em prol da sociedade!


Estamos nos anos sessenta do século passado e quem não cumprisse com determinadas regras hoje consideradas ridículas, sujeitava-se a aplicação de coimas como medida preventiva a futuras infracções! Usava-se isqueiro sem licença? Era-se multado! Circulava-se de bicicleta sem licença?Era-se multado! E até quem faltasse à escola era multado! O documento publicado em anexo é exemplar de como os tempos do tempo dos nossos pais e avós foram mesmo muito difíceis!!!!









Mandado de Intimação do Comando da Polícia de Segurança Pública do Distrito de Santarém para que Daniel Gandarez pagasse num prazo de 10 dias, uma multa de 50$00 por faltas injustificadas dadas à escola pelo seu filho Francisco Manuel da Assunção Gandarez .





Para visualização frente e verso do Doc Clicar em Pombalinho Documental 



Colaboração documental de Júlio Gabriel e Bruno Cruz





12 fevereiro 2010

Vera Cruz Futebol Clube!



Decorria o ano de 1965 quando o Pombalinho atingiu o seu momento mais alto em competições desportivas patrocinadas pela FNAT (Federação Nacional de Alegria no Trabalho). Aconteceu numa final de taça, precisamente num inesquecível jogo de futebol disputado com o Rio de Moínhos em Atalaia, onde o Vera Cruz Futebol Clube arrecadou o apetecível troféu ao derrotar o seu adversário por 3-2 .






A constituição da equipa de futebol e o seu respectivo corpo técnico que estiveram presentes nessa data memorável, foram os seguintes: de joelhos e da esquerda para a direita, José Galvão, João Nunes, José Correia, Ezequiel Leal, José Bacalhau e Joaquim Vieira. De pé e pela mesma ordem, Luís Conceição, António Domingos, Ezequiel Narciso, João Barros, Duarte Cruz, treinador Flores, Francisco Cruz, António Bento e José Gomes.





Apoiantes da equipa e futebolistas em amena confraternização. José Bacalhau, Felismino Costa, José Gomes, Manuel Narciso e João Nunes.






José Galvão, Ezequiel Leal e João Nunes.



Aproveitando esta simbólica publicação da história, informa-se que ao clicar em   Vera Cruz   poderá viajar um pouco pelo percurso futebolístico deste clube desportivo em representação do Pombalinho.



Colaboração fotográfica de João Leal Nunes
Pesquisa de Bruno Cruz






11 fevereiro 2010

Pombalinho em 1954!





Fotografia tirada do cimo da torre da igreja, presumívelmente para registar os enfeites da rua Barão de Almeirim alusivos às festas anuais do Pombalinho.





01 fevereiro 2010

Fernando Duarte!




Fernando Duarte, acompanhado pelo míudo José Cardoso de  Vale de Figueira e sua tia.



Em tempos passados, a actividade comercial nas aldeias estava ainda longe de uma profissionalização que mais tarde veio a surgir e que se transformou naquilo que hoje podemos chamar de comércio local!

Nas poucas lojas que existiam abertas ao público, vendiam-se essencialmente produtos de mercearia e os restantes bens de consumo imprescindíveis à vida quotidiana das pessoas eram transacionados nas feiras ou de porta a porta. Neste último caso, os vendedores/compradores percorriam o interior das localidades e pelas ruas lá iam apregoando os mais variados produtos que se propunham negociar! Deslocavam-se em carroças, mas também havia quem, montado num burro ou numa mula se apresentasse a percorrer as aldeias mais próximas.

 Da fruta, à roupa, passando pelo peixe, tudo de um pouco era vendido. Mas também havia quem comprasse! Como era o caso do nosso conterrâneo Fernando Duarte que se dedicava ao negócio dos galináceos! As galinhas, patos e perús depois de regateados por um preço acordado entre ambas as partes, eram "despachados" por comboio, a partir de Mato de Miranda e com destino a Lisboa!

 Refira-se a propósito que um dos filhos de Fernando Duarte, de seu nome Francisco Duarte, deu continuidade a esta actividade iniciada pelo seu pai , tendo pelo facto e a título de curiosidade, sido atribuído popularmente a ambos uma alcunha que tinha a ver com a singularidade da profissão que exerceram. A de "Pardal"! Eram conhecidos no Pombalinho por Fernando e Francisco Pardal!



Colaboração fotográfica de Mª Luísa Narciso