A partir de 1823, para
além das contribuições que eram impostas pela Regra , surgiu de novo a Décima
, que era um imposto
que tinha sido decretado após a Restauração da Independência pelas Cortes de
1641 para a manutenção de um exército permanente de defesa do País.
Mais tarde, este pagamento extraordinário, foi relançado por D.José I e incidia sobre prédios, ofícios e ordenados, e tinha como objectivo fazer face a conjunturas económicas consideradas débeis. Foi o que aconteceu no ano de 1828!
Mas para além
desta forma de pagamento, também foi exigido pelo Estado, aos contribuintes,
donativos voluntários ou títulos da dívida pública, em conformidade com o
Decreto Lei de 25 de Junho de 1828.
No número 237 da Gazeta
de Lisboa de 06 de Outubro de 1828, consta a doação que António de Araújo
Vasques da Cunha ( barão de
Pombalinho ), lavrador dos campos de Pombal (antiga designação de Pombalinho)
e Reguengo, fez para esse efeito ao Real Erário do Ministério dos
Negócios Eclesiásticos e de Justiça no valor de 53$330 réis.
Colaboração
e pesquisa: Bruno Cruz e Manuel Gomes