23 dezembro 2012

Natal 2012 !



A todos os amigos, colaboradores e visitantes deste espaço, um Natal Feliz e um bom Ano Novo de 2013!!!


 

15 dezembro 2012

É Natal!!!




Com a aproximação da quadra natalícia é com alguma saudade, e porque não dizê-lo também, com alguma nostalgia,  que  nos lembramos  de algumas imagens e  momentos que marcaram  os  natais da nossa meninice.

Vêm-nos à  memória esses tempos,  um pouco já longínquos, em que a vida não era mesmo nada fácil! Foram  anos passados  no meio de muita  dificuldade sócio económica, creio que  afectando a  maioria dos  lares do Pombalinho, mas não deixavam, no entanto, de ser sentidos  e vividos com  uma  alegria que fazia esquecer as agruras de uma vida difícil de aguentar!

A  partilha, na semana que antecedia o Natal, sobrepunha-se  excepcionalmente a  tudo o mais! Havia troca e ajudas em tudo que fosse possível,  com mais propriedade  nas  pessoas mais chegadas,  compreensivelmente por razões de  afectividade,  mas muito especialmente  entre os familiares.

Logo pela manhã do dia vinte e três de Dezembro,  ouviam-se nalguns quintais  as primeiras machadadas em lenha  aproveitada  de oliveiras abatidas no ano anterior!   A hora de fazer as "cavacas" tinha chegado e o desempenho dessa tarefa  cabia normalmente ao homem da casa!  Era preciso ter lenha suficientemente capaz  para que o lume, onde se iriam fazer os tradicionais  velhoses e coscorões,  mantivesse o azeite a uma temperatura suficientemente adequada!

A propósito dos velhoses,  recordo que a  massa que lhes iria dar forma,  era preparada na véspera da noite natalícia! Num alguidar de barro, especialmente guardado para esse fim, a massa ia-se preparando  com a mistura da abóbora menina, da farinha, dos ovos, da raspa das laranjas e do fermento de padeiro! Depois de tudo bem amassado, testava-se a sua textura e  fazia-se,  com a mão uma cruz no preparado,  cobrindo-se de seguida  todo o alguidar com uma manta bem forte para que a massa levedasse convenientemente até ao meio dia do dia seguinte! A cruz, obviamente tinha a ver com certas crenças  e  superstições que também aqui faziam algum sentido, segundo conjecturavam as pessoas habituadas a estas coisas do sobrenatural!

Depois, claro, quem é que não gostava de estar, apesar do frio que sempre se fazia sentir nos últimos dias de Dezembro,   naquela noite à  volta de um lume trepidante a ver os tradicionais velhoses  dentro da frigideira a estufarem e a ganharem a sua cor característica !??!?!  Já fritos, eram retirados com  uma escumadeira  de forma arredondada,  que me lembro ver pendurada na cozinha durante todo o ano e  só servir para este fim,  e eram  colocados num outro alguidar de barro! Mas sempre à  mão existia um prato para na hora  nos deliciarmos com os  velhoses, ainda quentes da fritura,  devidamente polvilhados de açúcar e canela! Era de encher a barriga e chorar por mais!

O presépio também era um dos  simbolismos  natalícios que me lembro de ser feito na minha casa! Ainda íamos ao musgo pelos olivais fora! Havia imenso nos pés das oliveiras de tronco grosso e já esburacado pelo tempo, bem revelador da  idade avançada deste tipo de árvores!
Pouco ainda de artificial entrava  na feitura do presépio! Era simples, como tudo o que era nesses tempos! As principais figuras  junto ao "menino",  os três  Reis  Magos,  o musgo com bocadinhos de algodão e umas velas  acesas, criavam o ambiente imaginário do nascimento de Jesus!

O jantar de Natal era em família! Da mais chegada! Normalmente com a presença de pais e avós! A ementa, essa,  era especial...., mas  para nós, crianças, o que importava mais nessa noite era colocar o sapatinho na chaminé antes de dar as doze badaladas, como rezava a tradição!!! Com fantasia ou sem ela,  acho mesmo que havia um  sugestivo mistério que nos levava a cumprir religiosamente esse  ritual,  que em boa verdade acabava por tomar conta de parte dessas noites  de natal!  No dia seguinte a expectativa era grande e por isso  logo pela manhã  lá íamos sorrateiramente ver o que o "Pai Natal" nos tinha presenteado! Era o nosso momento de Natal! Estava cumprida uma partilha, acredito que simbólica, mas que ultrapassava o simples gesto da dádiva!


Por isso, creio em absoluto no dinamismo de tudo que envolva a  própria  vida! O que fez sentido ontem, porventura, não importa tanto hoje! O valor do que foi importante, vai-se desvanecendo, irremediavelmente no tempo! Mas o que verdadeiramente sentimos ontem,  "as substâncias" que nos alicerçaram para a vida,   essas, jamais se perderão !




29 novembro 2012

Café "Manuel Gregório" !



"Quero uma gasosa fresca!" - pedi  eu, timidamente, depois de ter entrado no Café  e visualizado, a uma curta distância de mim, a senhora Domicília no espaço destinado à venda de produtos de mercearia!

Era um dia de muito calor, daqueles em que andar na rua só se fazia quase por motivos inadiáveis! O sol abrasador daquela tarde de Agosto era convidativo ao encontro abrigado de uma qualquer sombra, mas a ousadia da caminhada a que me propuz, não se fez esperar, porque o que eu queria  mesmo, naquele dia,  era matar a sede provocada por um calor que eu achava não ter o direito de suportar!

 Assim pensando, melhor o fiz! Saí de casa com cinco tostões no bolso e lá me dirigi  ao Café do senhor Manuel Gregório, situado no número 82 da Rua 1º de Dezembro!  No pequeno percurso,  verifiquei como um grupo de  libelinhas esvoaçava  por cima de uma  pequena linha de água que corria na valeta,  proveniente de fugas por má vedação que por vezes  existiam  na fonte da Rua de Baixo!  Estes insectos, lembro-me de assim  ter feito a minha interpretação, deviam estar, tal como eu,  ávidos de se refrescarem, ou então, concluo hoje com muita mais probabilidade de acerto, na procura de quaisquer nutrientes ou mesmo mosquitos que pudessem contribuir para a sua alimentação diária! Tentei, ao vê-los no seu voo ziguezagueante e  muito por culpa da então minha ingenuidade, apanhar um, mas estes seres vivos,  multicolores, sabiam bem como responder a este tipo de  adversidades!

A senhora Domicília  ao ver-me, respondeu-me com aquele seu ar  amável com que  sempre nos habituou:
 - Olha Néu, hoje não tenho gasosas, só há laranjadas! Queres?
 - Não faz mal,  levo na mesma! Respondi eu,  sem me importar muito com a  proposta sugerida!

As laranjadas naquele tempo eram  equivalentes aos nossos bem conhecidos refrigerantes de hoje! A sua  constituição era muito à base de  àgua,  açúcar e naturalmente os imprescindíveis corantes artificiais! Eram vendidas em garrafas de vidro incolor e por isso favoráveis a que o alaranjado da bebida  funcionasse  perfeitamente ao encontro do apetite do consumidor! 






No Café do Manuel Gregório (pessoa respeitável de quem guardo, a título de curiosidade, a lembrança de ter sido ele que me deu, nos deu a nós jovens adolescentes,  a conhecer duas bebidas  inesquecíveis: o  brandy Casal Sereno e  uma aguardente algarvia de medronho e mel,  de marca Antonino)   para além dos seus proprietários,  passaram por lá na função de empregada de balcão, uma moça que não vejo desde a minha adolescência, de seu nome Silva,  mas também  mais tarde, a  Domicilia Narciso  e  a sua irmã  Teresa !  

Esses tempos tinham inevitavelmente um outro sentido! Lembro-me, a propósito,  da noção que nós, os mais jovens,  tínhamos  em relação às  dimensões físicas das coisas e de como afinal quanta diferença existe  nesse imaginário longínquo de olhar a vida!
Naquelas noites de quintas feiras em que havia corrida de toiros em directo pela TV, ou nas transmissões de hóquei patins com Portugal a dar grandes cabazadas aos seus adversários, a sala do Café do Manuel Gregório  enchia-se de gente   e  uma "multidão" de olhar fixo para um  pequeno televisor instalado  em cima dum parapeito quase junto ao tecto, vibrava com a pega mais arrojada de António Zuzarte ou com os inesquecíveis golos de Livramento!

Hoje quando entro naquele espaço e me recordo desses tempos, interrogo-me como  foi possível,  numa  área  onde não cabem seguramente mais do que seis mesas quadradas de setenta centímetros de lado, a nossa capacidade visual ter sido tão fiel ao sonho!






O tempo de regresso a casa  foi, naturalmente,  em passada muito mais acelerada! A minha fresquinha laranjada  "AHA"  estava  "no ponto"! Agora, nada me poderia  opor  ao prazer de um momento tão ansiosamente esperado,  naquela tarde quente de Agosto,  à sombra de uma velha figueira no quintal dos meus avós!





17 novembro 2012

Café "O Pescador" !


No inicio da década de sessenta do século passado, por iniciativa do seu proprietário, Manuel Gregório,     o  "Café do Manuel Gregório", como era assim conhecido, instalado no número 82 da rua  1º de Dezembro, "modernizou-se"  por via de obras de restauração em todo o edifício e tornou-se  num dos lugares mais apetecíveis e frequentados do Pombalinho!

Mais tarde, já em plena década de oitenta, mais precisamente no dia  1 de Outubro de 1980,  iniciou Manuel Miguel da Costa a exploração do mesmo estabelecimento com o nome comercial  de "O Pescador", dando desta forma continuidade à  existência da actividade anteriormente interrompida pela família de Manuel Gregório, em Setembro do mesmo ano.

A família Gregório cultivou ao longo dos tempos, no que diz respeito ao atendimento de clientes, um ambiente de grande simpatia e cordialidade que naturalmente mais tarde veio a ter a sua continuidade durante a gestão e exploração do  Café  por parte do Miguel e da  Eugénia!


Relembrar  esses  tempos não muito longínquos,  mas já  pertencentes às memórias de quantos ali passaram pelo número 82 da rua de Baixo, é uma verdadeira viagem de vida  e particularmente um  exercício de  recordação aos momentos compartilhados entre vizinhos,  familiares e amigos do Pombalinho!



 Manuel  Miguel da Costa e sua esposa Maria Eugénia.






Miguel Costa com seus pais, Arminda da Assunção e António da Costa, sua esposa Maria Eugénia e seus filhos, Cláudio e Hugo.




Fotos gentilmente cedidas pelo Miguel da Costa  e registadas em +- 1983.

Colaboração de Bruno Cruz.



02 novembro 2012

Excursionistas Pombalinhenses




Um grupo de excursionistas do Pombalinho, algures num bonito lugar do nosso  Portugal.



Atendendo aos traços fisionómicos dos nossos conterrâneos, pensa-se que este alegre passeio se tenha realizado  no  início dos anos cinquenta do século passado! 

Reconhecem-se de entre outros, na primeira fila, da esquerda para a direita, Manuel Inácio, Manuel Braga, Luis Fróis, António Silva, Ângelo  Ferreira, Diamantino Costa, Gabriel Joaquim, Manuel Leal e o  menino António Manuel Leal. Na segunda fila, pela mesma ordem, Ema Braga, Felisbela, Maria Alice Correia, Maria Augusta Bento, Piedade Rosário, Maria Santos Vieira, Lucília Hilário, Albertina Santos e Deolinda Borges. No tejadilho da camioneta, da esquerda para a direita, Carlos Cavaco, António Domingos, António Eugénio Hilário, Carlos e Ezequiel Mateiro.



Foto gentilmente cedida por Lisete Costa.




07 outubro 2012

Copofonia !








No Dicionário da Lingua Portuguesa, a palavra COPOFONIA está descrita como sendo o sinónimo de "ruído de pessoas que bebem enquanto conversam"   e  "actividade de quem bebe muito"!!!

Este  "brilhante" documento, de forte sentido satírico,  é  bem  representativo de uma época em que o vinho por razões maioritáriamente  sociais, estava  "integrado" na vida de muita gente!  De facto esse precioso líquido, que foi considerado o néctar dos Deuses, era presença constante na alimentação de muita gente noutros tempos,  mas também  servia para testar, em grupos expontâneamente criados,  uma certa capacidade de resistencia aos efeitos  do  seu poder alcoólico! 

 A criação desta  Associação Técnica da Copofonia do Norte a Sul de Portugal" foi talvez o de dar sentido a um de muitos desses grupos que se formaram no país, em prol do vinho e, claro está,  em associação a uma certa forma muito característica do seu consumo!
 O "culto" que se fazia à volta  desta tão apreciada bebida, tinha nas tabernas, que se espalhavam um pouco de norte a sul de Portugal, o seu local de eleição onde se juntavam normalmente os que  tinham terminado a sua jornada de trabalho! 

No Pombalinho também assim era! As novas tecnologias ainda estavam bem longe da invasão que acabaram por fazer mais tarde aos lares dos portugueses e as tabernas eram os pontos de encontro  dos trabalhadores para trocarem dois dedos de conversa! Alguns ainda com algumas sobras do conduto que tinham levado para o almoço,  lotavam as tabernas do Pombalinho!  E não eram assim tão poucas! Normalmente por cada rua havia uma e por vezes mais, como era  o caso  da rua  Barão de Almeirim!
Hoje, devido a razões provenientes do natural "avanço" social das populações, as tabernas estão práticamente extintas! O consumo do vinho enquadra-se hoje na sociedade por  outras motivações ! As vinhas de antigamente deram lugar a  áreas de outro tipo de cultivo, as adegas fecharam e a própria vida das aldeias acabou por se transformar e adaptar aos tempos modernos!  Hoje beber vinho já não é, como disse uma certa figura política do antigo regime, "dar sustento a nove milhões de portugueses", mas ainda continua a ser um dos melhores prazeres que se pode usufruir no acompanhamento de uma boa refeição!



Colaboração do Doc  de Júlio Gabriel e de Bruno Cruz
Texto de Manuel Gomes



06 agosto 2012

Pombalinho!!!





O Pombalinho está a passar por um dos momentos, porventura, mais marcantes da sua história! A sua ordem administrativa  poderá mudar a breve prazo  e  as  alterações daí decorrentes  irão modificar alguns hábitos de  há muito enraizados na vida quotidiana das suas gentes. 

 

Fruto de uma nova ordem autárquica, projectada em Lei, que o poder central achou  politicamente por bem incrementar no território nacional, o  Pombalinho  está considerado numa  selecção de Juntas de Freguesia a serem  agregadas noutras dos respectivos concelhos. 

 

Fazendo juz  à  sua longa história e tendo em consideração o que de melhor serve os interesses da  população, os  actuais dirigentes da  Freguesia com o apoio claro dos Pombalinhenses  e de muitos  outros cidadãos que desde a primeira hora  quiseram  prestar a sua colaboração na  causa maior que  salvaguardasse  a identidade do Pombalinho,  enfrentaram  a  adversidade  e apontaram um novo rumo para todos os que ainda acreditam na potencialidade da sua terra! 

 

Se todo o desenvolvimento desta luta decorrer conforme os desejos legítimos de uma população cansada de ser votada ao esquecimento pelo poder central da capital do distrito,  o  Pombalinho  poderá,  num futuro não muito longínquo, deixar de pertencer ao concelho de Santarém e ser integrado autonomamente no concelho da Golegã.  

 

A história é feita de mudanças! E esta proporcionará ao Pombalinho um novo capítulo na sua vida! Será certamente o passo  certo  na  defesa do que de mais importante é  para a nossa terra ! A sua identidade alicerçada no seu património histórico! O Pombalinho continuará, assim,  a ser reconhecido geograficamente  como tal, autonomamente como o  é desde 1606, e não barra ou espaço qualquer coisa mais, por muito respeito que nos mereçam as autarquias agregadoras!

 


22 julho 2012

Pombalinho, a América Inglesa!


Ainda a propósito das Invasões Francesas e das consequências ou implicações que elas tiveram no Pombalinho, convém relembrar uma breve passagem da exposição escrita que o barão de Pombalinho, António de Araújo Vasques da Cunha Portocarrero, fez sobre a sua vida militar e neste particular sobre o seu envolvimento no combate aos invasores franceses.

O casarão dos barões de Almeirim, então propriedade do barão, foi nesses anos dificeis para Portugal um  espaço de liberdade e de luta contra as tropas de Massena ao  ponto do Pombalinho ter sido apelidado de  América Inglesa!




Casarão dos Barões de Almeirim em Pombalinho.



Nota - O texto está conforme o original, em arquivo na Torre do Tombo.


"Chegou finalmente, a fatal Época da usurpação; e então desde logo não deixou o Exponente de fazer os maiores serviços pela Cauza de Sua Magestade Fedelicima , a Senhora D. Maria Segunda; com risco de vida, perda de família, e Caza, Recolheu-se immediatamente ao Pombalinho, onde tem a sua maior Lavoira; a sua Caza servio d’azillo amuitos refugiados; sustentou sempre o espirito dos Povos, a favôr da mesma Cauza; já, fazendo-lhe vêr diferentes cartas que recebia de Inglaterra, e de muitas outras partes; já todos os periodicos da Ilha 3ª e do Porto; e por este motivo diferentes peçoas de Santarem, e de diferentes Povoações desta Redondeza=estavão a hir a Caza do Exponente a todo o momento para serteficarem se do que havia, visto que era constante, que o Exponente tinha hum gabinete de literatura em Objetos políticos; aponto de dizerem os Ministros Miguelistas de Santarem, que o Pombalinho éra a America Inglesa: Isto podia ter custado muito caro ao Exponente se os Ministros não conhecêcem que elle tinha bastante influencia nesta Commarca. Alem de muitas peçôas refugiadas em caza do Exponente, (digão-no o Doutor Mello, Provedor das Caldas e o Abade de Povolide Miguel de Faria Amaral que ali estiverão em todo o tempo da usurpação, o Bravo Capitam Pinto, hoje no Regimento de Infantaria, o Tenente Amaral no Regimento de Cavalaria, que estando emtão em Santarem forão perceguidos por malhados, e por tais motivos mandados prender , e nesta occasião o Pinto mandou para o outro mundo hum dos que o queria prender; tiverão de fugir, mas sem saber para onde, e faltos totalmente de meios divagarão errantes por esta redondêza; estiverão por momentos a serem prezos em Torres Novas, donde vierão parar a hum cazal perto do Pombalinho, onde estavão no maior risco; foi então que se lembrarão mandar hum recado ao Exponente, que foi logo buscalos, têve-os em diferentes quintas que possue, sustentou=os por alguns mezes, fez-lhe apresentar embarcação para o Porto, e logo que disto teve noticia metêos em hum Barco seu pelo Tejo abaixo , e isto com o maior risco do Exponente, por que em Villa Franca havia uma __ para revistar todas as embarcações; chegados a Lisboa, fellos vistir no seguinte dia, comprando-lhe oque lhes era mais precizo, e no emmediato em barcalos para o Porto, onde já estava o Exercito Libertadôr, ao qual se unirão em Oito dias !!! elles devem a cabeça ao Exponente, pois se tivecem chegado a ser prezos, a terião perdido em trez dias.


Nota - Para texto completo clique   AQUI   



13 julho 2012

Pombalinho 1606 - 2012


Pombalinho  13-Julho-1606 / 13-Julho-2012


Aldeia do Pombalinho!...
Margem direita do Tejo...
É um jardim pequenino!
Num canto do Ribatejo.

Por vezes é um navio,
Que o Tejo faz flutuar...
Numa bravura constante!...
Que em vez de rio, é mar.

E foi aqui, que eu nasci...
Se possível, quero morrer...
Nos braços desta Aldeia!
Que a sorrir, me viu nascer.



Versos do poema "Aldeia do Pombalinho" de Maria Luísa Narciso Duarte
Pintura de  Joaquim Manuel Barreiros Mateiro


07 julho 2012

Invasões Francesas no Pombalinho


Entre 1807 e 1813, Portugal esteve envolvido na designada Guerra Peninsular, resultado das sucessivas invasões que as tropas francesas infligiram à Península Ibérica.

Portugal foi alvo de três invasões: em Novembro de 1807 (início da primeira invasão comandada pelo general Junot), em Março de 1809 (segunda invasão comandada pelo general Soult, comemorando-se este ano de 2009, os 200 anos), e em Junho de 1810 (terceira invasão comandada pelo marechal Massena).

A região de Santarém não ficou incólume à passagem da força militar francesa. Num excelente trabalho de Mestrado em História Regional e Local da autoria de Fernando Manuel da Silva Rita e outro também baseado sob o mesmo tema de Carlos Guardado da Silva, podemos "viajar" pormenorizadamente pelo concelho e avaliarmos os prejuízos de vária ordem, nesta zona ribatejana, causados pela passagem das tropas de Massena e Wellington nos anos de 1810 e 1811.


Da publicação deste trabalho retiramos algumas passagens com referênca ao Pombalinho (designado por Pombal pelas razões conhecidas) e outras para permitir uma certa cronologia histórica da passagem dos invasores franceses pelo concelho de Santarém e em particular pelo Pombalinho onde entraram no seu território em 18 de Outubro de 1810.








































































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25 junho 2012

Retratos XXVII !







Maria Madalena e Manuel Justino.


Maria Madalena e Manuel Justino  são pais de Elvira Maria, avós de Emídio Maria Narciso, bisavós de Mário  Narciso e trisavós de Diogo Narciso.

 

Colaboração fotográfica e de informação familiar - Diogo Narciso.