24 maio 2010

Alfaiatarias II


João Braz começou a aprender a profissão de alfaiate aos 14 anos, mais precisamente a 4 de Agosto de 1941, no Pombalinho. Foi seu mestre, Joaquim Mendes Monteiro.

Ao fim de três anos de aprendizagem foi trabalhar para Vale de Figueira, onde esteve até 1945. Mais tarde continuou a sua profissão em Casével, freguesia do concelho de Santarém.


Em 6 de Maio de 1946 estabeleceu-se por conta própria, como alfaiate, na Azinhaga, numa casa localizada frente à Igreja desta localidade.







Depois de 7 meses a trabalhar na Azinhaga, mudou-se profissionalmente para o Pombalinho, onde veio a ocupar uma casa para o efeito, junto à fonte pública da rua 1º de Dezembro.

Tendo casado em 5 de Outubro de 1949 e habitado uma casa na rua Hilário José Barreiros, numa casa de Júlio Barros, mudou uns meses mais tarde para aí, o local de desempenho da sua profissão.


Em 1952, passou a habitação e a alfaiataria para a Rua Barão de Almeirim, nas casas de Manuel Barrão, mesmo ao lado da mercearia de Diamantino da Costa.







Em 1953 foi morar para a Rua 1º de Dezembro, tendo transferido a alfaiataria para o nº96 da rua Barão de Almeirim, junto à Igreja Matriz. Aí perto trabalhavam Carlos Fonseca Cavaco (barbeiro) no Nº 92, Ernesto Nunes (sapateiro) no Nº 94 e José da Silva (latoeiro)no Nº 98.






Em 1965 criou uma sociedade com Ângelo Ferreira. Instalaram-se no nº3 da Rua Barão de Almeirim numa casa remodelada para o efeito e pertencente a Manuel Bispo.







Nessa nova fase de expansão da actividade trabalharam como profissionais e aprendizes, Manuel Santana Vinagre e as jovens Helena e Fernanda Cavaco, Aurora Cavaco, Irene Conde; Maria da Conceição G. Cordeiro, Evangelina Ferreira da Luz, Maria de Lurdes S. Leal, Maria Laura da Luz Ferreira, Maria dos Anjos, Maria do Céu (entre outras).






Em 1979, mudou novamente a sua residência para a Rua Barão de Almeirim n.º 34, para uma casa adquirida aos herdeiros de Manuel Frade, onde mora actualmente.






Em 1980 com a dissolução da sociedade com Ângelo Ferreira, continuou o desempenho da profissão na sua casa de habitação onde exerce actualmente a actividade na situação de reformado.




Colaboração de texto e fotos - António Braz

Pesquisa e fotos - Bruno Cruz