Já aqui nos
referimos a esses tempos ímpares do folclore da nossa terra. Por mais que
tentemos encontrar uma justificação para tanta disponibilidade e amor (porque
não dizê-lo) a uma forma lúdica mas simultaneamente tão bairrista de preencher
o tempo, só mesmo "entrando" pela
porta desses tempos é que poderíamos compreender o apego que estas pessoas
demonstravam na defesa e glorificação do que lhes pertencia. E se para o fazer
tivesse que ser a dançar, tanto melhor! Afinal a musicalidade estava sempre bem
presente no íntimo destas pessoas enquanto trabalhavam no campo e a dança é uma
das mais belas formas de expressão artística ligada de forma muito
característica aos meios rurais do nosso país.
Nos testemunhos fotográficos que hoje publicamos, só possível por
amabilidade do nosso amigo Guilherme Afonso, damos-vos conta de actuações
folclóricas que decorreram no ano de 1955.
Grupo
Folclórico do Pombalinho, em frente à Igreja Matriz no dia 22 de Fevereiro de
1955. O acordeonista era o nosso bem conhecido, António Rufino.
Outra
imagem do mesmo Grupo Folclórico, registada na Quinta da Melhorada, com António
Rufino como acordeonista.
Nas actuações que este Grupo fez fora de portas (segundo
Guilherme Afonso) , Alpiarça foi uma das localidades que ficou no roteiro
por onde o Pombalinho deixou bem representada a sua matriz folclórica.
Outra
imagem da actuação do Grupo Folclórico, em Alpiarça.