Não há muitos anos,
qualquer casamento que se realizasse no Pombalinho era acontecimento que
afectava uma parte significativa da comunidade desta terra. Tudo começava pela
preparação da boda!Havia que ter, já criados, quantidade suficiente de
galináceos a alguns caprinos para a ementa do dia da boda! O arranjo e
preparo do salão onde se iria festejar a união dos recém casados também
requeria os cuidados necessários. Rigorosamente os trabalhos começavam sempre
uns dias antes. Era da praxe, preparar a célebre terrina de arroz doce com o
bolo da noiva para ofertar às pessoas a quem os pais dos noivos consideravam
merecê-la!
Hoje tudo isso se
perdeu, os noivos juntam-se na igreja, se for o caso, e depois toda a comitiva
parte a caminho de um bom restaurante com roteiro já préviamente traçado e com
tudo já preparado e organizado sem mais qualquer demora ou contratempo.
Mas como este espaço é
feito de memórias aqui relembramos dois momentos registados, em fotografia, de
como eram afinal os casamentos por volta do fim da década de cinquenta do
século passado, no caso, a cerimónia religiosa e a iniciação da preparação da
ementa, do casamento de Ana Leal e Francisco Cruz.
Colaboração Fotográfica - Fernando Leal