Não há muitos anos,
qualquer casamento que se realizasse no Pombalinho era acontecimento que
afectava uma parte significativa da comunidade desta terra. Tudo começava pela
preparação da boda!Havia que ter, já criados, quantidade suficiente de
galináceos a alguns caprinos para a ementa do dia da boda! O arranjo e
preparo do salão onde se iria festejar a união dos recém casados também
requeria os cuidados necessários. Rigorosamente os trabalhos começavam sempre
uns dias antes. Era da praxe, preparar a célebre terrina de arroz doce com o
bolo da noiva para ofertar às pessoas a quem os pais dos noivos consideravam
merecê-la!
Hoje tudo isso se
perdeu, os noivos juntam-se na igreja, se for o caso, e depois toda a comitiva
parte a caminho de um bom restaurante com roteiro já préviamente traçado e com
tudo já preparado e organizado sem mais qualquer demora ou contratempo.
Mas como este espaço é
feito de memórias aqui relembramos dois momentos registados, em fotografia, de
como eram afinal os casamentos por volta do fim da década de cinquenta do
século passado, no caso, a cerimónia religiosa e a iniciação da preparação da
ementa, do casamento de Ana Leal e Francisco Cruz.
Colaboração Fotográfica - Fernando Leal
5 comentários:
A tradição já não é o que era. E esta foto é comprovativo disso mesmo. Hoje em dia, os casamentos já não são casamentos e as bodas já não são bodas. Já não existe o espirito de entre-ajuda e de camaradagem na organização destes eventos. Este blogg tem realmente as fotos mais marcantes da zona da qual o meu pai é conterrâneo.
Esta realmente aqui, um bom trabalho..
O Autor deste blog agradece ao Alexandre Martinho o comentário que produziu sobre o tema dos casamentos assim como as palavras de simpatia ao trabalho desenvolvido em prol do Pombalinho
Gostaria de saber o seguinte, será que poderia fazer aqui tipo uma homenagem ao meu avô?.Ele era o Antonio Martinho. Não era nenhum conde, nem nenhum barão, mas empregou muitas pessoas do pombalinho, reguengo do alviela e azinhaga nas culturas do tomate, melao e vinha. E também, de todos aqueles que moram no pombalinho quem não se lembra do Antonio Martinho e da Gertrudes Martinho.
Fica a questão feita.
Cumprimentos e continuaçao de um bom trabalho...
Caro Alexandre:
É claro que podes. Basta enviares para o autor deste blog o material que achares por bem que seja publicado e depois logo tratarei do resto. Podes-me enviar fotos e até se quiseres um pouco do historial do teu avô. Agora, acho que seja conveniente em futuras comunicações que referencies o endereço do teu mail, para facilitar este tipo de intercâmbio.
Um abraço
Ok, ainda esta semana lhe envio a informação sobre o meu avô e até mesmo da minha avó. E tudo seguirá via e-mail.
Obrigado pela disponibilidade...
Abraço
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