Este, o prospecto
referente às Festas do Pombalinho no ano de 1983! Ainda existia uma vontade
colectiva para a realização dos tradicionais festejos na nossa terra!
Mobilizavam-se meios, adjudicavam-se serviços, angariavam-se préstimos, e por
fim conseguia-se colocar a aldeia no roteiro das festas de verão que se
realizam por este país fora! Podiam não ser rentáveis ao nível dos ganhos
monetários com que as organizações se propunham nas suas realizações, mas havia
festa! E dava-se continuidade a uma tradição da nossa terra que de há muito
existe, no último fim de semana do mês de Jullho! Nada pior para o caminho
errado da vida do que a ausência progressiva de auto-estima! Os valores
conquistados pelos que nos antecederam, não podem ser esquecidos ou simplesmente
ignorados, sob pena de perdermos parte da nossa identidade! Hoje, o Pombalinho,
as gentes do Pombalinho, mereciam um pouco mais!!!
Colaboração fotográfica de Luís Filipe Júlio e Bruno Cruz.
4 comentários:
é verdade! enquanto a ideia de ter lucro gritar mais alto que a de honrar a tradição de maneira a agradecer a luta dos que nos antecederam, nada vai mudar. O Pombalinho merece muito mais, as suas gentes já duvido...
abraço vindo de terras de 1001 noites
Obrigado pela visita e uma excelente estadia, aí, pelas arábias!!!
Abraço!
Olá Manuel
Subscrevo inteiramente tudo o que dizes.
Até consigo entender o que o PauloF nos fala no seu comentário. Mas...
É verdade que a melhoria das condições (sejam elas quais forem) da nossa comunidade requer a participação e a boa vontande de todos. Mas a análise terá de ser mais profunda. Não podemos esquecer que a população do Pombalinho está cada vez mais envelhecida e actualmente o nível de formação também não é muito. Tudo isto influencia as "boas práticas" nas relações sociais... elemento fundamental quer para motivar quer para assegurar qualquer projecto que seja.
Também acho que todos nós que "procuramos fazer a nossa vida fora da Terra" temos alguma responsabilidade. Pelo menos eu sinto-me um pouco responsável... Mas Continuo a achar que as nossas gentes merecem mais e melhor...
Um abraço
Tânia Martinho
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