12 janeiro 2013

António de Araújo Vasques da Cunha


A partir de 1823, para além das contribuições que eram impostas pela Regra , surgiu de novo a  Décima , que era um imposto que tinha sido decretado após a Restauração da Independência pelas Cortes de 1641 para a manutenção de um exército permanente de defesa do País.

 Mais tarde, este pagamento extraordinário,  foi relançado por D.José I  e  incidia sobre prédios, ofícios e ordenados, e tinha como objectivo  fazer face a conjunturas económicas consideradas débeis. Foi o que aconteceu no ano de 1828!

 Mas para além desta forma de pagamento, também foi exigido pelo Estado, aos contribuintes,  donativos voluntários ou títulos da dívida pública, em conformidade com o Decreto Lei de 25 de Junho de 1828.


No número 237 da Gazeta de Lisboa de 06 de Outubro de 1828, consta a doação que António de Araújo Vasques da Cunha ( barão de Pombalinho ), lavrador dos campos de Pombal (antiga designação de Pombalinho) e Reguengo,  fez para esse efeito ao Real Erário do Ministério dos Negócios Eclesiásticos e de Justiça  no valor de 53$330 réis. 









Colaboração e pesquisa: Bruno Cruz e Manuel Gomes 





3 comentários:

maria mar disse...

Essa oferta de Araújo Vasques da Cunha era valiosíssima para a época. Se D. José I cá aparecesse hoje, morria outra vez, desta de ataque cardíaco, quando visse a panóplia e valor dos impostos a que estamos sujeitos. Segundo reza a história, era a nobreza e o clero que levavam uma boa fatia dos rendimentos do povo, agora, qualquer estafermo engravatado nos rouba!....
Bjinho

MGomes disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
MGomes disse...

Assim é de facto, Maria Mar!

O teu comentário, para mal do nosso futuro colectivo, tem tanto de verdadeiro como de irónico!!!!

Não merecíamos, ninguém merece o que estes "estafermos engravatados" (boa, gostei mesmo) estão a fazer ao país!!!

Bjinho!