17 setembro 2011

Café Chico Minderico!



De joelhos, Carlos Branco e Américo Ferreira. De pé, Miguel Costa e Manuel Gomes. 
Foto tirada no antigo café do Chico  Minderico.



Esta fotografia ao proporcionar uma  natural contemplação aos passado, serviu  também, de uma forma inesperada,  para rebuscar  algumas palavras a  uma memória  um pouco  já  distanciada no  tempo! Todo o passado é  irrepetível, sabêmo-lo, mas não nos deixa de causar, por vezes, surpreendentes sentimentos nostálgicos  quando  a ele  recorremos para preencher a razão da própria  vida!

Vem isto a propósito, o Pombalinho! O de hoje mas também  o de ontem! Há já muito tempo que por lá  não passava! Era domingo, um dia  bonito do mês quente de Agosto,  com sol e naturalmente convidativo a uma boa  conversa entre amigos, colegas de profissão ou até familiares, como era, aliás, habitual há uns bons pares de anos na aldeia do Pombalinho!

Correspondi ao aliciamento desta minha recordação e dirigi-me ao café do Chico Minderico ( assim então chamado e  penso que ainda hoje assim reconhecido), entrei e fiquei  por momentos, estarrecido, como que parado no tempo! Aquele espaço que fora outrora um dos mais procurados pelos pombalinhenses, estava agora reduzido a uma clientela de pouco mais de quatro pessoas!  Fiquei incrédulo!!! Senti, ali, naquela instante, que não são só as memórias que  se esmorecem! É também um pouco das nossas vidas que se perdem  irremediavelmente no tempo!!!







1 comentário:

Carlos Ribeiro Lopes disse...

Boa tarde, Manuel Gomes.
Li o seu lamento, onde está a foto que públicou, sobre o café do Chico Minderico.
Sendo de Azinhaga, convivi também bastante com os habitantes de Pombalinho, onde está também incluida a juventude dessa época, com quem eu convivi nessa casa, cito apenas três nomes, para que Manuel Gomes fique com uma ideia da data: o falecido José Guilherme, José Bacalhau e João Bispo.Há poucos anos passados, entrei nesta casa e recordei os bons momentos que ali passei, ao mesmo tempo triste, por nada estar igual,ao que eu tinha como recordação. Aqui neste comentário podem ser utilizadas as palavras de Manuel Gomes.